Lagoas de estabilização
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Principais Tipos
Lagoas anaeróbias: São lagoas com profundidades da ordem de 3 a 5 metros, cujo objetivo é minimizar ao máximo a presença de oxigênio para que a estabilização da matéria orgânica ocorra estritamente em condições anaeróbias.
A eficiência nesse tipo de sistema poderá atingir até 60% na remoção de DBO ( Demanda
Bioquímica de Oxigênio) dependendo da temperatura.
Lagoas facultativas: São lagoas com profundidade de 1,5 a 3 metros. Neste tipo de lagoa ocorrem 2 processos distintos: aeróbios e anaeróbios. Na região superficial ocorre os processos fotossintéticos realizados pelas algas onde há liberação de óxigenio no meio, favorecendo o processo aeróbio e, no fundo quando a matéria orgânica tende a sedimentar ocorrem os processos anaeróbios.
Lagoas de maturação: São lagoas com profundidades de 0,8 a 1,5 m e sua principal função é remover patogênicos devido a boa penetração de radiação solar, elevado pH e elevada concentração de oxigênio dissolvido.
Introdução
Os sistemas de lagoas de estabilização constituem-se na forma mais simples para o tratamento de esgotos. Há diversas variantes dos sistemas de lagoas de estabilização, com diferentes níveis de simplicidade operacional e requisitos de área. São os seguintes os sistemas de lagoas abordados no presente texto:
• Lagoas facultativas
• Sistema de lagoas anaeróbias seguidas por lagoas facultativas
• Lagoas aeradas facultativas
• Sistema de lagoas aeradas de mistura completa seguidas por lagoas de decantação Além destas lagoas, cujo principal objetivo é a remoção de matéria carbonácea, analisam-se também as lagoas de maturação, direcionadas a remoção de patogênicos.
De maneira geral, as lagoas de estabilização são bastante indicadas para as condições brasileiras, devido aos seguintes aspectos:
• Suficiente disponibilidade de área em grande número de localidades
• Clima favorável (temperatura e insolação elevadas)
• Operação simples
• Necessidade de