lagoas de estabilização
TRATAMENTO SECUNDÁRIO: LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso Técnico em Gestão Ambiental, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, como parte das exigências para obtenção da nota semestral, exigida pela matéria de Gestão e tratamento de Águas Naturais e Residuais ministrada pela Professora Camila Isabel de Menezes Fraga.
1 TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Segundo Sperling (2005), o objetivo do tratamento secundário é a remoção da matéria orgânica e que é encontrada em duas formas:
Matéria orgânica em suspensão (DBO particulada ou suspensa), em grande parte removida no eventual tratamento primário, mas os sólidos de sedimentação mais lenta persistem na massa líquida.
Matéria orgânica dissolvida (DBO filtrada ou dissolvida), que não é removida por processo físico, como o de sedimentação, que ocorre no tratamento primário.
O tratamento secundário é usado de forma a acelerar o mecanismo de degradação que ocorre nos corpos receptores, com isso a decomposição dos poluentes degradáveis é atingida, controlada, e num determinado tempo menor do que os usados em sistemas naturais.
No tratamento secundário é incluído uma etapa biológica, pois remove a matéria orgânica por reação bioquímica que é feita pelos microrganismos, e no tratamento preliminar e primário é usado o mecanismo físico.
Uma grande variedade de microrganismos toma parte no processo: bactérias, protozoários, fungos e outros. A base de todo o processo biológico é o contato efetivo entre esses organismos e o material orgânico contido nos esgotos, de tal forma que esse possa ser utilizado como alimento pelos microrganismos. Os microrganismos convertem a matéria orgânica em gás carbônico, água e material celular (crescimento e reprodução dos microrganismos). Em condições anaeróbicas tem-se também a reprodução de metano. A decomposição biológica do material orgânico requer a manutenção de condições