LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVAS PRECEDIDAS POR ANAERÓBIAS
O despejo de efluentes sem tratamento adequado no meio ambiente proveniente do escoamento das águas de residências ou indústrias é um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta.
Um dos processos mais utilizados no país para o tratamento de esgoto são as Lagoas de Estabilização, que são locais que recebem efluentes e os tratam através de processos químicos e biológicos, sendo que este último são os que mais se utilizam no país por possuírem fermentação anaeróbia e/ou redução fotossintética das algas.
Além disso, o sistema de Lagoas de Estabilização assumem posição de destaque por obter baixo custo de implantação e, pela simplicidade operacional de se adequarem às condições climáticas brasileiras, apresentando elevada eficiência na remoção de matéria orgânica e de microrganismos patogênicos, com capacidade de suportar cargas orgânicas e hidráulicas elevadas (JORDÃO & PESSOA, 1995).
O presente trabalho tem o objetivo de mostrar e analisar as etapas e os processos das Lagoas de Estabilização, sua implantação, o tratamento dos efluentes, como as águas residuárias, domésticas e industrias, destacando sua finalidade para a remoção da matéria orgânica e sua eficiência para o despejo inadequado do esgoto no meio ambiente.
2-DESENVOLVIMENTO
2.1-LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Muitos autores definiram as lagoas de estabilização como grandes tanques de pequena profundidade por dique de terra, destinadas a tratar águas residuárias brutas, por processos puramente naturais (SILVA; MARA, 1979; UEHARA; VIDAL, 1989). Hoje, esse conceito está mais abrangente. É um sistema de tratamento biológico em que a estabilização da matéria orgânica é realizada pela oxidação bacteriológica (oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia) e/ou redução fotossintética das algas, (PESSOA & JORDÃO, 1982).
As Lagoas de Estabilização constituem em um processo biológico de tratamento de águas residuárias, que se caracterizam pela simplificação,