Lady gaga mostro do marketing
Num mundo fascinado com celebridades do tipo de Paris Hilton e Kim Kardashian, é mais que destacável que a fama ainda pode ser adquirida por meio de conquistas artísticas. O estopim da estrela pop Lady Gaga, entretanto, não é tão espetacular por causa de seu espectro ou intensidade, mas porque chegou num momento em que a cultura de entretenimento virtualmente se iguala com a celebridade rasa. Além disso, o advento daInternet e, especialmente, o desenvolvimento do arquivo digital mudou drasticamente a paisagem da indústria musical. Enquanto gravações na forma de vinil, cassete, ou CD foram elementos essenciais da indústria por quase todo o século XX, novos meios tiveram que se utilizados para assegurar a base econômica necessária para uma carreira profissional na música. A fama global de Lady Gaga pode servir para analisar como o sucesso na música popular ainda é possível nos dias de hoje.
Depois de um começo falso com a gravadora Def Jam em 2006, Lady Gaga foi um ano depois descoberta por Vincent Herbert, da gravadora Streamline (parte da Interscope), e apresentou-a ao executivo de hip-hop Troy Carter, que então se tornou o novo agente da cantora. Inicialmente trabalhando como compositora por artistas comerciais como Britney Spears e Pussycat Dolls, Gaga conheceu o cantor Akon, que a apresentou a Jimy Iovine (Interscope), que assinou um contrato com KonLive. Reconhecendo o potencial de estrela da jovem compositora, chegou o momento de alcançar o nível de estrelato pop — e sucesso financeiro —, que não é conhecido desde o pop e o rock dos anos 70 e 80. Entre maio de 2010 e 2011, Lady Gaga lucrou cerca de 90 milhões de dólares. Claro, vários fatores facilitaram a ascensão de Lady Gaga, mas é seguro dizer que a infraestrutura de uma indústria deve ter trabalhado para proporcionar um desenvolvimento artístico tão bem-sucedido. Pelo menos cinco componentes podem ser distinguidos nos aspectos de marketing da fama de