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Gestão do Conhecimento e Inteligência
Competitiva: duas faces da mesma moeda
As organizações ainda tratam Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento como mundos distintos e sem aparentes conexões. As suas atividades deveriam ser tratadas de maneira conjunta e alinhada à estratégia organizacional, buscando sinergias e alocação ótima de recursos e tempo.
José Cláudio C. Terra e Carolina Almeida
Introdução
Gestão do Conhecimento (GC) e Inteligência
Competitiva (IC) estão fortemente interligadas conceitualmente. Não faz sentido se analisar o ambiente sem um forte conhecimento de seu relacionamento com os processos internos da organização. Por outro lado, é fundamental compreender que não existe conhecimento puramente interno, pois as empresas são porosas e seus colaboradores estão em permanente contato com informações, pessoas e conhecimentos externos.
perspectiva mais interna voltada aos conhecimentos já existentes na organização.
Apesar desta lógica conceitual, no entanto, o que verificamos na prática é que GC e IC são frequentemente tratados como parentes distantes e não como faces da mesma moeda.
Infelizmente, esta desconexão existe em função de uma variedade de fatores. O fator mais importante, talvez, seja a divisão territorial que ocorre em certas organizações: Marketing,
Vendas e Planejamento Estratégico tipicamente se ocupam da ligação entre o ambiente e os processos internos da organização e, portanto, da Inteligência Competitiva, enquanto Sistemas de Gestão, RH e TI lideram as iniciativas de
Gestão do Conhecimento, que, em geral, têm uma
Interligação Lógica entre GC e IC
O quadro 1, abaixo, sintetiza, os principais sub-processos associados tanto à Gestão do Conhecimento (GC), como à Inteligência
Competitiva (IC). A GC e a IC conduzem a uma organização mais deliberada e sistemática das principais políticas, processos e ferramentas gerenciais e tecnológicas para