Lactação
A glândula mamária é um glândula sudorípara modificada que secreta leite para a nutrição da prole.
Origina-se embrionariamente a partir do espessamento linear bilateral do ectoderma ventrolateral na parede abdominal, denominados de “linhas lácteas” ou “cristas mamárias”. Nelas se formam os botões mamários que dão origem a porção funcional da glândula mamária. Isto ocorre quando o embrião tem cerca de 35 dias de idade.
Está composta por um sistema de ductos que conectam massas de epitélio secretor envolvidos por tecido conjuntivo, gordura, vasos e nervos. Esse conjunto é sustentado por uma cápsula fibroelástica.
Inervação
O úbere dispõe de dois ligamentos (lateral e mediano) como estruturas primárias de suporte.
A pele oferece pequeno suporte mecânico, mas não suficiente para proteger o úbere.
As duas metades do úbere bovino estão separadas pelo ligamento suspensório médio formado por duas lamelas de tecido conjuntivo elástico que se origina da túnica abdominal. A extremidade posterior desse ligamento está ligada ao tendão pré-púbico.
Os ligamentos suspensórios laterais são compostos de tiras fibrosas, não-elásticas, formando numerosas lamelas que penetram na glândula e se tornam contínuas com o tecido intersticial do úbere. Eles estão unidos aos tendões pré-púbicos e sub-púbicos, que estão unidos à sínfise pélvica.
Os alvéolos e os ductos são rodeados por células mio-epiteliais contráteis também chamadas de "células em cesta", que respondem à ocitocina e favorecem a "descida do leite".
O leite é drenado dos ductos principais para a cisterna da glândula e daí passivamente para a cisterna da teta onde fica retido.
A cisterna da glândula comunica-se com a cisterna da teta através de uma crista circular (ânulo) que contém uma veia e algumas fibras de musculatura lisa.
A cisterna da teta comunica-se com o exterior por uma abertura estreita no final da teta, chamada de ducto papilar (canal da teta).
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