lacos para falar de nos
O poder de laço como estes não deve ser subestimado. Eles evitam às pessoas a necessidade de explicar “quem” são e disso convencer umas às outras, e permitem compartilhar pontos de vista, de modo que se constituam como verdade e mereçam credito e respeito. O ponto mais forte e mais seguro de pertencimento a uma comunidade é atingido quando acreditamos que não a escolhemos de proposito e nada fizemos para sua existência, de modo que nossas ações não a podem transformar.
Os laços comuns aparecem mais nos indivíduos, isolados que conduzem sua vida inteira, do nascimento à morte, em companhia das mesmas pessoas e que nunca se arriscam em outros lugares nem são visitadas por membros de outros grupos. O que é notável a comunidade é que ela sempre é passada, mesmo supondo que ela tenha existido, ela não existe mais, e seu momento passou.
Comunidades diferem em termos da uniformidade que exigem de seus membros. Entretanto, o que estipulam tende a ser difuso mal definido e impossível de prever. Ainda que os defensores da unidade declarem neutralidade a respeito dos aspectos não espirituais da vida de seus integrantes, demandam prioridade para as crenças que advogam.
Na segunda parte o autor fala sobre Calculo, racionalização e vida grupal. A maioria das organizações possui estatutos escritos, detalhando as regras institucionais a que membros devem aderir. Cabe observar que se a presença ou ausência de autolimitação nas crenças, mais consenso, é considerada a principal diferença entre comunidades e organizações. As organizações são especializadas de acordo com as tarefas que executam o papel de cada membro não é estabelecido independentemente, mas em relação aos de outros membros daquele grupo, características como coordenação e comunicação são primordiais nas organizações. Diferentemente da comunidade, onde