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Definições e Conceituações
Existem diferentes definições de varejo que, em essência, tratam da comercialização direta relativa com os consumidores finais, independentemente das diversas formas como são apresentadas.
RITCHERT (1954) define varejo como o processo de venda de produtos em quantidades relativamente grandes, a partir dos produtores atacadistas e outros fornecedores, para posterior venda em quantidades menores ao consumidor final, através das unidades varejistas.
Segundo KOTLER (1993 ) o varejo inclui todas as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais para uso pessoal , não importando quem, como e onde são vendidos. Uma classificação dos varejistas proposta por KOTLER (1993) encontra-se no QUADRO 1.
Tipos de Lojas
Hipermercados: São grandes áreas de auto-serviço, com a oferta de extensa gama de produtos alimentares e bebidas. No entanto, mais de 50% do seu faturamento são obtidos com outros itens como roupas, artigos esportivos, artigos para residências, acessórios de carros, etc. Focalizam eficiência e qualidade dos produtos, com preços razoáveis e atendimento pessoal nos departamentos mais especializados (acessórios de veículos, por exemplo). No Brasil são considerados hipermercados as lojas com mais de 5 mil metros quadrados.
Supermercados: São lojas de auto-serviço pelos clientes (pegue e carregue), com alguns setores oferecendo serviços, e com linha completa de itens alimentares e não-alimentares.
Lojas de Conveniência: oferecem pequena variedade de itens, de uso corrente de um público mais específico, que procura os produtos 24 horas por dia. São relativamente pequenas, normalmente de fácil acesso e compra rápida.
Lojas de Especialidades: São os açougues, as lojas de bebidas, as padarias, as lojas de laticínios e as boutiques de alimentos. São pequenos entrepostos, com grande especialização e prestação de serviços. Possuem âncoras ou características