Kurt lewin
1. A RUPTURA GALILEANA
Com a publicação em 1931 do artigo “O conflito entre os modos do pensamento Aristotélico e Galileano na psicologia contemporânea”, Kurt Lewin procura situar a psicologia ainda como pré-científica, portanto pré-galileana e, portanto descontinuista.
A continuidade do pensamento do primeiro ao segundo conduz a ruptura ou corte epistemológico designa o ponto do qual uma ciência começa, ou seu ponto de não retorno, trata-se de rupturas intra-ideológicas.
Para Kurt Lewin os conceitos galileano de movimento e repouso (classes, sistemas, histórico e estados) conduz a uma verdadeira análise da totalidade dos fatos (considerando o gestaltismo) na essência dos processos, o que não é possível no conceito aristotélicos, cujos princípios encerra-se em si mesmos.
2. A TEORIA DE CAMPO
A teoria de campo pode ser entendida como um método de análise das relações de causas e de construção cientifica. Sua compreensão não é tão simples como pode parecer, pois ela não reduz um acontecimento a elementos para em seguida considerá-los isoladamente (reducionista). Mas também não podemos considerar que qualquer acontecimento é a resultante de uma multiplicidade de fatores. Os atributos envolvidos, segundo Lewin são:
a) um método de construções e não de classificação;
b) interesse pelos aspectos dinâmicos dos acontecimentos;
c) perspectiva psicológica e não física;
d) análise de toda a situação;
e) distinção entre problemas sistemáticos e históricos;
f) representação matemática do campo.
3. CAUSALIDADE HISTÓRICA E CAUSALIDADE SISTEMÁTICA
Em 1922, Lewin publica um artigo em que analisa a noção da Física e da Biologia e termina por elaborar um termo chamado de Genidentidade. “Pois a física antes de tudo define seus objetos por sua posição como parte inicial, final e intermediária de um processo”. Isto leva Lewin a estabelecer conceitos sistemáticos e históricos de causalidade (fatos presentes e