Kuhn contra popper
Levantamento das principais questões a partir do artigo de Kuhn: Lógica da descoberta ou psicologia da pesquisa? in Lakatos, I.& Musgrave, A.(1979). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo: Ed. Cultrix & EUSP. Pp.5-32.
1. Popper omite na sua análise do trabalho científico (LDC) qual das características, enunciados ou teorias, a que está a ser testada (p.9);
2. Os testes das teorias são mais frequentes na ciência extraordinária do que na ciência normal (p.10;
3. Não concorda com a ideia de que o desenvolvimento científico ocorra pelo derrube da antiga teoria e a sua substituição por uma melhor (p.10);
4. Exemplos clássicos de testes para Popper: Experiências de Lavoisier e a expedição de
1919 (p.10); Segundo Kuhn estes são exemplos muito raros no desenvolvimento da ciência – aparecem por uma crise anterior, no desenvolvimento da ciência –, são pesquisa extraordinária (p.10);
5. Popper caracteriza a actividade científica que só se aplica a fases revolucionárias ocasionais (p.11);
6. Para Popper a ciência normal seria uma ciência desinteressante (p.11);
7. Ora, para Kuhn é a ciência normal e não a extraordinária que distingue a ciência de outras actividades (p.11) – o discurso crítico só aparece em tempos de crise (p.12);
8. Nas escolhas entre teorias concorrentes os testes científicos não são decisivos – aí, os cientistas comportam-se muito como os filósofos (p.12);
9. A aplicação da severidade dos testes é diferente para Kuhn: por exemplo, os fracassos das previsões astrológicas, não levou à rejeição da astrologia (p.13);
10. Kuhn não pensa que aprendemos só com os erros dentro de um sistema de regras prédefinido. Há certos casos em que isso não acontece (p.17):
11. Num sistema científico como o ptolemaico, do ponto de vista de Kuhn, não há erros
(p.19);
12. O erro na ciência normal é explicável, na extraordinária, é problemático (p.19);
13. O falseamento das teorias para Kuhn é essencial; para