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INTRODUÇÃO:

Entende-se que encosta é toda superfície inclinada que demarca uma área ressaltada,elevada do relevo. Também, podem ser conhecidos como vertente ou talude. Abordando um conceito geográfico, vertente é qualquer dos lados de uma elevação, por onde correm as águas. Logo, podem-se subdividir encostas em dois tipos, naturais e artificiais. Onde, nomeiam-se naturais, quando seu desenvolvimento é dado pela ação da natureza, unicamente; e artificiais, quando sofrem interferência do homem.

Ao se deparar com uma situação de desmoronamento de encostas, o profissional se questiona quanto ao tipo ideal de contenção a ser executada que garanta a estabilidade do mesmo. A tecnologia vem avançando consideravelmente no mundo atual e diversos sistemas construtivos são estudados, avaliados e lançados no mercado. Torna-se necessário então, divulgar as vantagens, desvantagens e a aplicabilidade ideal de cada um deles para que seja possível adotar medidas que viabilizem técnica e economicamente a execução do serviço. O solo grampeado é um tipo de contenção que possui certas limitações, mas que, em muitos casos, pode perfeitamente ser aplicado, garantindo estabilidade ao talude a um valor economicamente mais viável. Torna-se, portanto, necessária à divulgação do método executivo deste tipo de contenção para esclarecimento e conhecimento ao meio técnico da construção civil. A técnica de solo reforçado originalmente chamada de “Soil Nailing” vem sendo empregada há algumas décadas em vários países. Trata-se de estabilização de encostas, de modo temporário ou permanente, através da inserção de reforço (barras de aço envolvidas com calda de cimento) no maciço, conjugado a um revestimento em concreto projetado e tela de aço. Ao conjunto barra de aço e calda de cimento foi associado o nome grampo e a estabilização de taludes com esta técnica no Brasil é chamada de Solo Grampeado.
A partir de 1975 a utilização do solo grampeado como estrutura de contenção tomou
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