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Para a identificação de elementos presentes em amostras a fim de determinar suas concentrações, podem-se utilizar três tipos principais dos métodos espectrométricos: espectrometria óptica, espectrometria de massa, espectrometria de raios X. Na espectrometria óptica, os elementos presentes em uma amostra são convertidos em átomos gasosos ou íons elementares por um processo chamado atomização, onde, a absorção ultravioleta/visível, emissão ou fluorescência das espécies atômicas no vapor é medida (SKOOG,2002).
Dentre as técnicas analíticas baseadas em espectroscopia atômica, a fotometria de chama é a mais simples. Nesse caso, a amostra contendo cátions metálicos é inserida em uma chama e analisada pela quantidade de radiação emitida pelas espécies atômicas ou iônicas excitadas. Os elementos, ao receberem energia de uma chama, geram espécies excitadas que, ao retornarem para o estado fundamental, liberam parte da energia recebida na forma de radiação, em comprimentos de onda característicos para cada elemento químico. (http://www.biomedicinapadrao.com/2011/04/fotometria-de-chama.html) A função da chama é de converter a amostra líquida ao estado gasoso, decompor os constituintes em átomos ou moléculas mais simples e excitar eletronicamente uma fração das espécies atômicas ou moleculares restantes. A chama deve produzir uma temperatura suficientemente alta para poder desempenhar satisfatoriamente as funções mencionadas, por outro lado não deve interferir com a radiação a ser observada. A temperatura da chama varia consideravelmente com a relação do combustível e o oxidante utilizados e a relação das concentrações de ambos(alguns exemplos estão demonstrados na Tabela 1). A temperatura máxima localiza-se logo acima do cone interno da chama e decresce tanto em direção a base como em direção ao bico da chama (SKOOG, 2002).
Tabela 1- Propriedades das Chamas
Combustível
Oxidante
Temperatura (oC)
Velocidade Máxima de Queima (cm.s-1)
Gás natural
Ar