Kohlberg e a Formação Moral
Na Europa, uma mulher estava perto da morte com um tipo especial de câncer. Havia uma droga que os médicos pensavam que podia salvá-la. Era uma forma de rádio que um farmacêutico (químico) na mesma cidade havia descoberto recentemente. O preparo da droga era muito caro e dispendioso, mas o farmacêutico (químico) cobrava dez vezes mais do que a droga custava para ele. Ele pagava 200 dólares pelo rádio e cobrava 2000 dólares por uma pequena dose da droga. O marido da mulher enferma, Heinz, foi a cada pessoa que ele conhecia e pediu emprestado, mas ele conseguiu juntar somente a quantia de 1000 dólares, que era a metade do custo da droga. Ele falou para o farmacêutico que a mulher dele estava quase morrendo e que ele vendesse a droga para ele mais barato ou então que permitisse a ele pagar a diferença depois. Mas o farmacêutico disse: Não, eu descobri esta droga e eu vou ganhar dinheiro com ela. Então Heinz ficou desesperado e quebrou a loja do homem para roubar a droga para a sua esposa. (Kohlberg, 1969, p. 379).
Depois de ler a história, as entrevistas de Kohlberg tinham uma série de perguntas sobre questões morais:
- Heinz poderia ter roubado a droga?
- Este roubo era certo ou errado? Por quê?
- Era um dever roubar a droga para a sua esposa se não havia outra maneira?
- Poderia um bom marido roubar?
- Tinha o farmacêutico o direito de cobrar o quanto quisesse já que não havia uma lei estabelecendo limites no preço? Por quê?
Esta é apenas uma das onze