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Após a leitura do livro, nota-se grandes semelhanças e diferenças entre “A outra volta do parafuso” e os filmes baseados em, de Jack Clayton (“Os inocentes”) e Tim Fywell (“The turn the scraw”).
Há uma maior semelhança em “Os inocentes”, comparado ao livro. O ambiente e as características psicológicas das crianças se mantêm, deixando a história mais próxima e ficando em aberto se o caso da governanta era de possessão ou se tudo estava na cabeça da protagonista. Já em “The turn the scraw”, o diretor acrescenta algumas cenas que não são encontradas no livro, e as características das crianças em relação a governanta não são tão parecidas e positivas, porém, por ser um filme mais recente, acaba nos aproximando mais dos fatos, mas ainda passa longe da real adaptação.
No conto nunca temos certeza se há fantasmas, ou se são apenas frutos da imaginação da governanta. Mas em ‘’Os inocentes’’ e “The turn the scraw”, os fantasmas efetivamente existem. O que acaba gerando medo e susto ao espectador. Como no filme de Jack Clayton as imagens são encontradas em preto e branco, Jack enfatiza essas cores, com sombras carregadas, dando a impressão de um clima mais pesado.
Por fim,”A volta do parafuso” (the turn of the screw) em inglês tem o sentido de algo que falta para se completar a pressão sobre algo ou alguém. Sempre haverá aquela dúvida do que realmente se passa na história, já que pode ser considerada ambígua. Ou seja, poderá sempre ter uma nova adaptação e um novo fim.

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