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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CEDUP HERMANN HERINGENSINO MÉDIO INTEGRADO
Classes Sociais
Ana Paula Soares
Blumenau, SC
(2014)
O que define o pertencimento de classe não é a renda, nem a forma da renda (salário, lucro, rendas) e sim o modo de produção dominante (classes fundamentais) e a forma da divisão social do trabalho derivada dele (demais classes).
As classes sociais (fundamentais e não-fundamentais) existem na relação e luta que estabelecem umas com outras. As classes fundamentais são constituídas no modo de produção dominante e as demais nos modos de produção subordinados ou formas de regularização ("superestrutura").
As classes pressupõem a luta de classes e todas se relacionam, através da divisão social do trabalho (que cria um caráter complementar entre elas) e das relações de exploração e dominação.
As classes fundamentais na história da Europa Ocidental (em três modos de produção dominantes) foram:
Escravismo: Classe Senhorial e escravos;
Feudalismo: Classe feudal e servos;
Capitalismo: Classe capitalista e proletariado.
A ideologia da estratificação social (classe alta, média e baixa, ou a, b, c, d e, etc.) é um sistema classificatório arbitrário e que não contribui para a compreensão das relações e classes sociais existentes.
A concepção weberiana de classes sociais é limitada, pois compreende as classes de forma classificatória e através do procedimento arbitrário da construção do "tipo ideal".
São as relações sociais que definem e delimitam as classes sociais e não a posição econômica, a cultura ou a renda.
Existem diferenças e varoações no interior de uma classe. As diferenças de maior amplitude configuram grandes agrupamentos no interior da classe social: as frações de classes.
As classes sociais no capitalismo