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500 palavras
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presente estudo propõe algumas reflexões sobre o papel do coro nas tragédias gregas, sobretudo as de Eurípides, autor estudado em nossa tese de doutoramento. A partir da vasta bibliografia existente sobre tragédia, buscamos as mais importantes para a compreensão do papel do coro, de sua função em relação à ação dramática, e, segundo o que postulamos, sua importância na estrutura do espetáculo concebido pelo autor. O exemplo citado para expor nossas reflexões é o hino a Ártemis, entoado por Hipólito e por seu séquito de caçadores (vv. 58-71), no Hipólito, de Eurípides. A interrupção do monólogo de Afrodite (vv. 1
57) por um canto marca de maneira efetiva o início da encenação das palavras proferidas pela deusa.
PALAVRAS-CHAVE
canto, coro, tragédia, Eurípides
No presente trabalho, desejamos lançar algumas reflexões sobre o papel do coro nas tragédias gregas compostas por Eurípides. São questões que se inserem em debates mais amplos acerca da poesia dramática como um dos gêneros mais complexos da
Literatura, uma vez que nele quase todos os outros estão, de certa forma, presentes.
Assim, apresentaremos algumas discussões enfocando tanto o canto coral como o canto de ator, citando, à guisa de exemplo, o canto de Hipólito e seu séquito de caçadores, no
Hipólito, de Eurípides. l
Para buscarmos compreender o que representa o canto na tragédia e a presença de um coro, personagem coletiva que, na maioria de suas interferências, dança e canta, expressando-se em dialeto dórico estilizado, diferente do dialeto usado nas partes faladas, é preciso remontar a toda a tradição poética dos gregos. Infelizmente, como se tem acentuado, com exceção de algumas representações iconográficas, não temos registro de como poderia ser essa dança, e temos uma vaga idéia da partitura musical. Mas T. B. L.
Webster, na tentativa de recuperar o que julga possível em relação à dança, afirma que muito se tem escrito a respeito da poesia