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CRÍTICA SOCIAL: Como crítica social, percebe-se que o autor direcionou para a classe burguesa, a qual ele mesmo fazia parte. A “involuntária” participação na sociedade de consumo que se formava no sec. XIX impulsionada pela Revolução Industrial criou necessidades pessoais de consumo que levaram Flaubert a criticar sua dependência econômica e social neste meio. Emma, a personagem principal, além de sonhadora, é uma mulher insatisfeita, apesar de não lhe faltar nada, ela afoga a família em dívidas feitas ao longo da história. É exatamente neste comportamento que percebemos a crítica de Flaubert, se ele declarou ser Emma Bovary, assim como a personagem ele se viu escravo do consumo. Na verdade, esta personagem representa a rejeição do autor aos burgueses materialistas de sua época. Através desta crítica ao “consumismo” presente na vida de Emma, refleti sobre qual seria a origem disso na vida da personagem. Podemos perguntar: Se Emma tinha “tudo” o que precisava para ser feliz e poderia ter tudo mais o que faltasse, porque ela não foi? Percebo que a necessidade de Emma que dará origem a todas as suas práticas que desenrolam a trama, principalmente o consumismo e a traição tem origem na ausência de uma palavra: Felicidade. Hoje no século XXI a falta de felicidade ainda deixa muita gente insatisfeita. Podemos então ver que o consumo exagerado está ligado a uma insatisfação pessoal.