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Segundo Tocqueville, o movimento Iluminista forçou a entrada de ideais políticas na sociedade disfarçadamente de teorias filosóficas. A partir desses escritos filosóficos abrangentes, a Humanidade se politizava e assim a revolução passou a ser uma exigência não só dos franceses, mas de toda a Humanidade.
Outro ponto destacado pelo autor é o caráter anti-religioso que a Revolução aparentemente demonstrava. Segundo Tocqueville, os idealizadores do pensamento revolucionário viam o Clero e a Igreja como parte da Aristocracia, entretanto deviam ser dissociados do Estado. Dessa forma, deviam existir apenas como Instituição Religiosa e não como uma Instituição Política. A Revolução combatia o poder religioso e não as práticas religiosas como se pensava. A Revolução Francesa foi, essencialmente, uma revolução social e política. Vê-se claramente que a Revolução teve por efeito abolir as instituições políticas (Instituições Feudais) que, durante muitos séculos, tinham reinado integralmente na maior parte da Europa.
Contudo, Tocqueville nega o caráter anárquico da Revolução. Para ele, a Revolução destruiu todas as instituições estabelecidas, pois era a única forma de estabelecer rapidamente uma nova ordem social diferente da anterior. Porém, ao invés da Revolução produzir um Estado Anárquico, como muitos dos críticos da Revolução achavam, ela criou um Estado centralizador mais absoluto do que a própria Monarquia que ela havia derrubado. Para Tocqueville, até aquele momento, não havia tido uma Revolução política que tivesse influenciado tantas pessoas como a Revolução Francesa. Por este motivo, Tocqueville compara a Revolução Francesa a uma Revolução Religiosa. Além