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373 palavras
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o cortiço parece adquirir vida própria, determinando o comportamento dos que ali moram Além das histórias de João Romão e Jerônimo, destaca-se a do próprio cortiço, com seus personagens e suas tramas.
O espaço da obra lhe concedendo vida própria e poder para exercer uma espécie de determinismo sobre a vida dos personagens, de modo que o foco da obra não se centra apenas na vida dos protagonistas, mas sim o
Na descrição acima percebe-se que a realidade do cortiço está completamente entrelaçada com a realidade de seus moradores,pois na verdade quem acorda às cindo horas da manhã são seus moradores,mas o autor faz questão de narrar isso como se fosse uma ação do próprio cortiço.Querendo dizer com isso que aqueles costumes já estavam postos antes de qualquer morador chegar ali,logo os que estavam chegando para conviver naquele espaço deveriam obedecer o curso do cortiço,pois ele acordava às cinco da manhã e então fica patente que o espaço além da personificação recebida tem o poder de comandar as ações de seus moradores ainda se isto não seja notado por eles,mas é algo que já está posto naquela realidade e que ninguém ousa questionar porque acontece desse modo.
Zoomorfização
Assim, quando o homem é retratado como um animal, expressa-se a idéia da época, muito influenciada pelo Darwinismo, de que o homem não passa de um ser instintivo, consideravelmente irracional e que é condicionado pelo meio em que vive. via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão.
Assim o que acontece nesta obra é um reflexo da sociedade da época através de seus moldes de vida e suas dificuldades em conviver em um período turbulento em que estava passando o Brasil.