Kitsch - Arte
Centro de Tecnologia
Departamento de Arquitetura
Arquitetura e Urbanismo
KITSCH
Tipologia
Natal/RN
2012
1. INTRODUÇÃO
O Kitsch é uma palavra de origem alemã, comumente utilizada para designar objetos vulgares, sentimentais e de mau gosto, normalmente destinados ao consumo em massa. Sabendo-se que tais adjetivos designam certo juízo de valor, percebe-se que há uma relatividade relacionada ao termo, por exemplo: uma miniatura da torre Eiffel será Kitsch para um colecionador de obras de arte, mas para outro membro da sociedade de consumo poderá não ser. Além disso, o Kitsch pode ser considerado uma mistura de categorias e se estender a áreas distintas, como a arte, os objetos, os lugares, a política, a economia, a religião e o erotismo.
2. OBJETOS
No tocante aos objetos considerados Kitsch, pode-se dizer que algumas características principais os definem. Primeiramente, costumam ter curvas apresentadas em famílias, normalmente muito repetitivas, redundantes e sem progressividade. Além disso, geralmente têm uma preferência pela cópia, têm uma tendência ao exagero e abrangem superfícies repletas de representações, símbolos ou adornos. É a ideia da ornamentação rebuscada, desempenhando papel figurativo, ligado a uma função de gratuidade essencial, de decoração. Soma-se a isso a utilização de contrastes de cores puras complementares, violeta, lilás-leitoso e todas as cores do arco-íris misturadas ao máximo.
Em relação aos materiais utilizados, raramente se apresentam como de fato são: a madeira é pintada imitando o mármore, os objetos de bronze são dourados, as superfícies de plástico são ornadas com motivos de fibras incorporadas. Logo, os materiais apresentam-se disfarçados e substituídos uns pelos outros, seguindo uma escala hierárquica, pois existem materiais considerados “nobres”, como o ouro e “inferiores”, como o ferro. A ideia de distorcer as dimensões do objeto