kiki
“Esse efeito nada mais é do que a afirmação do velho topos de que a história é a mestra da vida. O conselheiro apegase a essa fórmula, e não a um argumento objetivo: Historia magistra vitae.” (P.41).
“Assim, a história seria um cadinho contendo múltiplas experiências alheias, das quais nos apropriamos com um objetivo pedagógico” (P.42).
“A história deixa-nos livres para repetir sucessos do Passado, em vez de incorrer, no presente, nos erros antigos.” (P.42).
“[...] A história teve o papel de uma escola, na qual se podia aprender a ser sábio e prudente sem incorrer grandes erros.” (P.42).
“[...] Falta-nos; ainda hoje uma descrição de todas as transformações filológicas e semânticas por meio das quais a expressão “história” {Historie} foi conceitualizada.” (P. 42).
“Da mesma forma, falta-nos também uma história da expressão historia magistral vitae”. (P.42).
“Ela orientou ao longo dos séculos, a maneira como os historiadores compreenderam o seu objeto, ou até mesmo a sua produção.” (P.42) “[...] A um, as histórias mostravam-se capazes de romper qualquer generalização; a outro, elas ajudavam a encontrar regras gerais. Para ambos, entretanto, as histórias eram fontes de exemplos para a vida.” (P.42).
“[...] ‘tudo pode ser comprovado a partir da historia. ’[...]” (P.43).
“[...] A história pode conduzir ao relativo aperfeiçoamento moral ou intelectual de seus contemporâneos e de seus pósteros, mas somente se e enquanto os pressupostos para tal forem basicamente os mesmo.” (P.43)
“Até o século XVIII, [...], histórias são instrumentos recorrentes apropriados para comprovar doutrinas