Kibon e sua distribui o

Kibon e sua distribuição
A Unilever não tem um sistema de representação, venda direta ou distribuição de catálogos. Os produtos chegam aos estabelecimentos comerciais por meio de uma equipe própria de vendedores e de centrais regionais de vendas da empresa. A comercialização dos itens para o consumidor é feita diretamente por diferentes tipos de pontos-de-venda, como supermercados, perfumarias, mercearias e drogarias.
Distribuição abaixo de zero
Para a Kibon, transportar sorvete não quer dizer simplesmente entregar o produto, mas levá-lo “no colo” até o ponto de venda. Para cumprir este objetivo, a equipe de logística da companhia aposta em uma estratégia de controle rígido da temperatura nos centros de distribuição e nos veículos que transportam seus produtos. O transportador tem de ter cuidado total no manuseio da carga. “Todos os baús são próprios da Kibon e nós os instalamos nos caminhões das empresas terceirizadas. Nossos contratos prevêem a utilização dos veículos e da mão-de-obra”, explica Pedro Silveira, gerente de customer service e distribuição da fábrica de sorvetes. Esse cuidado é necessário porque o sorvete, além de ser perecível, tem de ser transportado a 25 graus negativos. Se a temperatura dos depósitos ou dos caminhões chegar a 18 graus negativos, características importantes como textura e peso do produto podem sofrer alterações. Nos centros de distribuição e nas fábricas, o ambiente de armazenamento é polar e a temperatura fica abaixo de - 30ºC. “Quando um caminhão sai do centro de distribuição, controlamos a temperatura do baú durante todo o dia. A regra é que somente na última entrega, ela chegue a 20 graus negativos”, conta Silveira. Para isso, os baús são equipados com controladores de temperatura e, se no meio do dia, a temperatura chega ao limite, o motorista volta para o centro de distribuição para gelar o caminhão novamente. “É como ligar o baú na tomada. Ele volta para o local de saída, conectamos à energia e verificamos tudo para não