Keohane - After Hegemony, Capítulo 5: Sobre a criação de regimes
Keohane – After Hegemony - Capítulo 5: Sobre a criação de regimes
Keohane dialoga diretamente com a teoria da estabilidade hegemônica, que acredita que a existência de um hegemona é condição necessária pra que haja cooperação – e suficiente, basta ter o hegemona. Só que no cap 3 o Keohane começa a dialogar com essa teoria ao afirmar que estão certos em algumas medidas, por exemplo, como a hegemonia ajudou a cooperação no pos-segunda guerra e para explicar a criação de regimes, a superar o dilema de ação coletiva, afinal, eu tive alguém que arcou com os custos da criação dessas organizações. Em alguma medida, a TEH tem mérito. => Não dá pra pensar que cooperação precisa acompanhar hegemona, no entanto. O Hegemona é facilitador para a criação, sim, mas não é necessário para a continuação. Separar a criação de regimes da manutenção de regimes. Os custos dessa criação são imensos: negociar sede, regras, poder de veto do P5? Portanto, se eu separo a criação da manutenção, consigo ver papeis diferentes para o hegemona nos dois momentos. A hegemonia facilita muito mesmo, mas na manutenção pode ser que, mesmo com a queda do hegemona, o regime continue. After hegemony quer dizer que depois da hegemonia os RI podem, sim, se manter, mesmo sem a presença do hegemona.
→ teoria da escolha racional pode ser usadas na explicação da criação de regimes internacionais (RI)
Defende no capítulo 5 que é possível criar hegemonia também sem o hegemona. Lembre-se, possível e não obrigatório. Para isso, vai recorrer a teorias racionalistas: recorre ao Olson e a uma explicação funcionalista.
Olson e a teoria da ação coletiva - grupo pequeno + OP iterado
Explicação funcionalista:
- 1º causa
- 2º efeito
Keohanne: estados sempre são racionais e isso leva À cooperação. Problema da ação coletiva. Regimes ajudam a cooperar, mas e o dilema de ação coletiva de segunda ordem, que ocorre antes de se estabelecer o RI. O que