kennedy

Na história dos Estados Unidos, o séc. XIX é de suma importância em todos os aspectos. Além da ruptura do pacto colonial com a Grã-Bretanha, é no séc. XIX que começa a formação da identidade norte-americana nos campos social, político e econômico. Deste modo, no contexto de formação e desenvolvimento da nação norte-americana, obtenho-me a pesquisar sobre a consolidação e urbanização da cidade de Nova Iorque, através da análise de livros e artigos que abordem a construção da cidade com enfoque na questão das reformas e projetos urbanísticos.
Descoberta em 1524 por um explorador a serviço da coroa francesa, a cidade chamava-se Nouvelle Angoulême. O domínio europeu sob a colônia se firmou com a fundação de uma colônia holandesa na ponta sul da atual Manhattan em 1614, denominada Nieuw Amsterdam. Em 1664, a cidade foi entregue aos ingleses e rebatizada como New York pelo Rei inglês Jaime II. A partir de então a cidade cada vez mais se estabelece como centro de comércio e, depois da Guerra Anglo-Americana, em 1812, desponta como líder incontestável da região através dos investimentos no comércio e nos transportes de mercadorias inglesas, que desencadearam um crescimento demográfico considerável na região.
Entre 1785 e 1840, a paisagem da cidade começa a se modificar através dos movimentos de êxodo dos habitantes. O elo que havia entre local de moradia e local de trabalho para os artesãos se quebrou e os habitantes foram morar longe do centro de produção e comércio. Por esse motivo e para evitar a desordem urbana, no início do século foi feito um plano urbano para modelar a – futura – cidade que adotava o padrão de ruas paralelas e avenidas largas na parte superior da ilha, sendo diferentes das ruas estreitas e tortuosas do velho centro. Os quadrados e triângulos formados pela junção de vias públicas deram espaço para a construção de parques públicos que embelezavam a cidade.