Kennedy: “A Industrialização e os Instáveis Equil. Globais”
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O sistema internacional que se desenvolveu após a queda de Napoleão teve uma série excepcional de características. A primeira foi o constante e espetacular crescimento de uma economia global integrada, tendo como centro a Europa ocidental, em particular a Grã-Bretanha. As décadas dessa hegemonia britânica foram acompanhadas de melhorias em grande escala no transporte e comunicação, um surto na produção manufatura, que estimulou fontes de matérias primas. Estava surgindo nesse período, uma nova ordem internacional, que estimulava o investimento comercial e industrial em longo prazo. A segunda característica foi o fim de todos os conflitos entre os estados desenvolvidos, as guerras contra povos menos desenvolvidos ocorreram para a penetração econômica desses países. A terceira característica foi que a tecnologia produzida pela Revolução Industrial passou a ter impacto sobre a guerra militar e naval. A Revolução Industrial foi um processo gradual, lento; afetando apenas certas indústrias e certos meios de produção, envolvendo regiões, e não um país inteiro. Ela buscava substituir as fontes vivas de energia. O ponto vital foi o aumento maciço da produtividade que estimulou a demanda de mais máquinas, mais matéria prima, e assim por diante. Vale ressaltar também o aumento da população mundial que começou a acelerar-se. Isso provocou um aumento sobre as terras marginais, o desemprego rural e a migração campo-cidade. A expansão da Revolução industrial fez a Grã-Bretanha melhorar sua posição, que já era muito bem-sucedida. Ela passou a ser responsável por um quinto do comércio mundial, sendo então o centro comercial do universo. O setor em que o país era forte, na verdade insuperável era a indústria moderna, produtora de riqueza. A ideologia da economia política do laissez-faire pregava as causas da paz eterna, dos reduzidos gastos governamentais e da redução dos controles estatais sobre a economia e o individuo. A Grã-Bretanha era uma potencia de um tipo