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As mudanças ocorridas na Europa, como o desenvolvimento do comércio e das cidades e a expansão marítima, foram acompanhadas por um intenso movimento cultural.
Essas transformações faziam os europeus acreditarem que viviam em um novo tempo, muito diferente daquele que imperou durante toda a Idade Média. Por isso, os europeus dos séculos XIV ao XVI acreditavam estar presenciando o verdadeiro Renascimento.
Assim, em grande parte da Europa, começaram a surgir escritores e artistas preocupados em expressar os valores daquela “nova” sociedade. Em grande parte, essas atividades culturais eram financiadas por ricos comerciantes e banqueiros.
Idéias e práticas do Renascimento
O comércio com o Oriente permitiu que muitos comerciantes europeus, principalmente de cidades de Veneza e Florença, na península Itálica, acumulassem grandes fortunas. Enriquecidos, alguns desses comerciantes, bem como governantes e papas, passaram a financiar a produção artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores, etc.
Essa prática ficou conhecida como mecenato. E ao mesmo tempo que impulsionava as artes e as ciências, contribuía para reafirmar a autoridade politica daquelas pessoas que financiavam e protegiam os artistas. Afinal, os que recebiam financiamento expressavam, em grande parte, valores defendidos pelos mecena.
Entre os séculos XIV e XVI, a produção artística e literária foi t]ao intensa e variada que esse período recebeu a denominação de Renascimento ou Renascença.
Esse movimento teve início na península Itálica, onde se localizavam cidades de intensas atividades culturais, como Florença e Veneza.
A partir desses pólos, o movimento se alastrou por toda a Europa.
Características do Renascimento Cultural
O Renascimento ocorreu, em maior ou menor grau, em várias regiões da Europa, várias regiões da Europa. Começou na Itáliae expandiu-se para a França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal e Holanda.
Apesar das diversidades