Kasper
_ Fase oral ( 0 a 18 meses): Ao nascer o bebê perde a relação simbiótica pré-natal que possuía coma mãe e a satisfação plena da vida intrauterina. Com o corte do cordão umbilical a separação é irreversível, indiscutível e a criança deve se adaptar agora ao meio e buscar o equilíbrio. Ao nascer a área mais desenvolvida é a boca. É pela boca que a criança irá satisfazer a fome e se satisfazer emocionalmente. O seio não servirá só para alimentar, mas também para aclamar e transmitir afeto. O seio representa, pois, o 1º objeto de ligação infantil (por o onde o bebê começa a provar e conhecer o mundo).A boca é, pois, uma zona erógena (fonte de prazer). Não é a toa que muitos adultos se fixam nesta fase , através da adição abusiva e compulsiva de drogas, cigarro, álcool, comida, pelo prazer que conseguem na oralidade. Mas, no entanto, muito primitivo.
_ Fase anal (18 meses a 3 anos): quando acontece o controle dos esfíncteres e a organização psicomotora de base está desenvolvida: andar, falar..., a criança começa a segurar a urina e as fezes. A primeira produção da criança (as fezes) é ofertada ao mundo. Os pais e educadores devem tomar o cuidado de não atribuir nojo ou coisa ruim às fezes, pois estas representam um valor simbólico- suas primeiras produções. Importante estimular brincadeiras com massinha de modelar, terra, argila para promover deslocamento saudável- das fezes para outros interesses.
_ Fase fálica (3 aos 7 anos): As crianças começam a distinguir os sexos ( menino e menina).Inicia-se o interesse infantil pelos órgãos genitais. Frequente a masturbação ( descoberta do prazer auto-erótico). A criança pergunta: “O ônibus tem pipi? Meu pipi vai crescer como o do meu pai ou do meu irmãozinho?”.
Período de latência: (entre 7 e 12 anos): A latência é a fase em que a sexualidade está adormecida. A criança sublima a energia sexual para os interesses na aprendizagem como leitura, escrita, jogos, esportes).
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