Kaspar Hauser ou a Fabricaçao da Realidade
Aluno: Rafael Augusto Oliveira
A Construção da Linguagem e do Pensamento
A
Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade
BLIKSTEIN, Isidoro. Kaspar Houser ou a Fabricação da realidade. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1990.
“[…] Criado em um sótão, sem nenhum contato humano até os 18 anos, Kaspar Hauser aparece em Nurembergue, por volta de 1828, com uma carta em que há referências à sua misteriosa origem; [...] (p.12)
“[…] “Cada um por si e Deus contra todos”, é um anti-refrão que embaralha logo de início a ótica tradicional, plantada no senso comum da cultura ocidental. […]” (p.12)
“Numa recepção mundana, põe-se a chorar e, depois, subitamente, retira-se para um aposento onde começa a tricotar. Qual o pássaro de Magritte, el La Grande Famille, uma galinha aparece-lhe descomunal e pavorosa.” (p.15)
“Apesar de explicado pela linguagem, pelas palavras, por signos linguísticos, enfim, a paisagem que foi colocado Kaspar Hauser permanece turva e indecifrável. Tão turva quanto as sombras que se movem nos desertos de seus pesadelos.” (p.17)
“O signo seria, afinal, algo que substitui ou representa as coisas, isto é, a realidade.” (p.20)
“Para F. De Saussure, o desbravador da semiologia na Europa, não são as coisas, mas os signos, que circulam entre o falante e o ouvinte, no circuito da fala (circuit de la perole).” (p.20)
“[…] “Em princípio, então, ao captar a palavra árvore, o ouvinte extrai (ou decodifica) o seu significado de tal modo a identificar a coisa ou objeto extralinguístico a que o falante se refere. [...]” (p.21)
“[...] “vale dizer que a educação, via de regra, não passa de uma construção semiológica que nos da a ilusão da realidade.” [...]” (p.21)
A Construção da Linguagem e do Pensamento
B
Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade
“[...] uma teória semântica mais abrangente mostrará como é