Karl marx
Para Marx, em “A produção da Consciência”, a emancipação do indivíduo se dava na medida que a História se transformasse completamente em História Universal. A verdadeira riqueza espiritual do mundo, segundo Marx, dependeria plenamente da riqueza de suas relações reais, ou seja, todos os indivíduos teriam condições de adquirir uma capacidade de usufruir de toda a produção universal em todas as esferas do conhecimento. Porém a dependência universal fazia com que a sociedade fosse vista na qualidade de sujeito, como algo subjugado , dependente de diversos fatores. Um indivíduo único realizava o mistério de gerar a si mesmo. Porém, os indivíduos criavam-se ‘uns aos outros’ no ponto de vista físico e espiritual , mas não criavam-se a si próprios (homem feito “ele” próprio).
11. Fetichismo e Reificação
Para Marx, a riqueza na sociedade capitalista apresenta-se como uma “imensa coleção de mercadorias”, a mercadoria é, portanto, forma elementar da sociedade burguesa moderna. ele explica que a mercadoria possui duplo fator: Valor de uso e Valor (ou substância do valor, grandeza do valor). E, antes de tudo, ela é um objeto externo, uma coisa, que tem por objetivo satisfazer necessidades humanas pelas suas propriedades, seja de qualquer espécie.
O exame dos valores de uso pressupõe segundo Marx, sempre sua determinação quantitativa, como dúzia de relógios, vara de linho, tonelada de ferro etc. O que interessa é a utilidade desses elementos, pois, “é a utilidade de uma coisa que faz dela um valor de uso”, que se realiza no uso ou no consumo humano.
12. Ideologia e Ciência
O método científico verdadeiro para Marx é aquele que desce do abstrato ao concreto, sendo que, o abstrato é a totalidade de fatos concretos (filosofia econômica, modos de produção, etc). Esses fatos só puderam ser compreendidos graças á ciência política. Assim, a “ciência” marxista não é uma produção teórica de conceitos, e sim um conhecimento que parte do concreto,