Karl Marx Inicialmente, temos um pensamento do autor em questão que nos remete a uma situação um tanto preocupante, pois para o mesmo a medida que a valorização dos bens materiais crescem, aliado a uma produção em alta escala, acaba por colocar o ser humano a uma posição inferior. Marx fazia uso da razão para explicar os fenômenos sociais, o que o remetia a uma perspectiva preponderantemente iluminista, com o objetivo de se alcançar uma sociedade mais igualitária. Acompanhando essa ideia, o texto nos traz a figura do pensador Georg wilheim Friedrich Hegel que preconiza “tudo o que é real é racional, e tudo o que é racional é real”, ou seja, a razão era imprescindível perante a sociedade. A dialética encontra-se um instituto idealizado nos pensamentos de Hegel, colocando como sujeito ativo, aquele indivíduo que realiza a busca pela denominação dos “fatos”, objetos esses que tem caráter predominantemente transitório devido a constante mudança de seu conceito. Com isso, nota-se que a dialética tem o objetivo primário de detalhar as divergências constitutivas da vida em sociedade que acabam por ter como consequência a negação e superação de um determinado sistema normativo. No século XVIII, encontra-se um questionamento importante pra o presente estudo, que se refere a “Riqueza da vida material e seus refinamentos”, aliando-se a ideia de que os homens teriam perdido ao longo do tempo seu autocontrole. Pois a verdadeira liberdade do ser humano está enraizada na autoconsciência. Contudo ocorre um marco divisor na história de tal pensamento, quando o autor Hegel vem a falecer, dando margem a duas tendências que foram adotadas sucessivamente: uma de esquerda, que tem como adeptos os jovens ou neo-hegelianos, englobando Mark e Engels, e por outro lado, uma visão conservadora, de direita. Entre os Neo-hegelianos encontrava-se Ludwig Feuerbach, que foi de primordial importância pra a passagem do idealismo pra o materialismo