Karl Marx
Marx considera que a religião é uma forma de alienação. Nela verifica-se a fractura entre o mundo concreto e um mundo ideal, entre o mundo em que o homem vive e o mundo em que ele desejaria viver.
Para Karl Marx religião “é o ópio do povo”, porque desvia atenção deste mundo e de sua transformação, para o além. Segundo Marx, a religião hipnotiza os homens com falsa superação da miséria e assim destrói sua força de revolta, atuando assim como uma força conservadora no campo social e econômico. afirma-se a definição de religião como uma ideologia , ou seja, uma verdade absoluta, mas que na realidade possui a função de defender os interesses da classe dominante. Na obra A Ideologia Alemã, Marx e Engels designam o conjunto das formas culturais, do Direito à moral, da filosofia à religião como superestruturas, isto é, produções de uma consciência falsa porque estão colocadas dentro de uma estrutura econômica capitalista que aliena o homem. Para Marx, a religião “é a única das superestruturas que não pode ser resgatada, porque as funções que ele exerce se inserem apenas no interior da sociedade capitalista e das formações históricos-sociais que a precederam ”.
Biografia
Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das ideias de Hegel.
Ideias marxistas
Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a ideia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito