Karl marx - economia capitalista

Universidade Católica de Pelotas

Teorias Sociológicas

Professor Luiz Antônio Bogo Chies

Maria Teresa Perret Schulte – 88914

Trabalho Karl Marx

A ECONOMIA CAPITALISTA

KARL MARX, em sua obra O Capital, tem como centro a sociedade capitalista. Analisando essa sociedade, compreende que o capitalismo é uma sucessão de etapas, num processo único, diverso na aparência, mas na essência, nada mais que passar de escravo a servo e de servo a trabalhador.

A mercadoria constitui a unidade e a expressão elementar da riqueza desta sociedade. Pode servir como meio de subsistência ou de produção. Seu valor pode ser de uso ou de troca. O valor de uso é efetivado no consumo. O valor de troca é calculado conforme o tempo gasto em sua produção, em determinado período. Em troca, conforme o que necessita, cada um oferece o produto de seu trabalho, sob a forma de mercadoria adquirida por moeda.

As relações de produções capitalistas necessitam da existência do mercado, e da força de trabalho. Essa força é como uma mercadoria, porém com a peculiaridade de ser a única que produz mais riqueza que seu valor de troca. O trabalhador “livre” se vende a si mesmo, hora de seu dia, dia após dia, ao capitalista.

Para se manter estável, a sociedade capitalista mostra-se com a idéia de equivalência na troca. O trabalhador oferece no mercado sua força de trabalho, o empregador a adquire por um salário; assim aparecendo, perante a lei como iguais. Porém, o tempo de trabalho necessário, segundo Marx, durante o qual se dá a produção do trabalhador, e no qual gera o equivalente a seu salário, distingue do tempo de trabalho excedente, período em que a atividade produtiva cria valor somente para o proprietário do capital. O valor produzido no tempo de trabalho excedente ou não pago, significa a apropriação por parte da burguesia. A acumulação crescente é a conseqüência do valor extraído gratuitamente durante o processo de produção.

O trabalho apropriado pelo capital “é