KARL MARX DA MANUFATURA A FABRICA AUTOMÁTICA
Faculdade de Educação/ Campus Belo Horizonte
Aluna: Fernanda Karine Moura Silva Sales – Disciplina: OSTTC – NF VII A
GORZ, André. Karl Marx Da manufatura à fábrica automática. 3ª Edição – São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Observa-se que o autor desse breve texto expõe as ideias de manufatura presente na obra de Karl Marx, extraído de O Capital. O autor esclarece aos leitores sobre o caráter capitalista da manufatura e adianta que mecanismo específico desse período manufatureiro é o trabalhador em seu âmbito coletivo. O autor introduz a ideia de como o trabalho seriado e dividido diminui as habilidades coletivas de um grupo que poderia ter, juntos, capacidades e habilidades que se complementam.
A manufatura, segundo o autor, desenvolve a hierarquia no processo de trabalho, em relação ao trabalho mais importante e ao menos importante. Dessa forma, ela toma conta de um ofício, produzindo uma classe de trabalhadores. Essa divisão dos trabalhadores em hábeis e inábeis, proporciona com que a aprendizagem desapareçam ou diminuem tendo em vista que suas funções são simplificadas, então, a força de trabalho diminui.
Na manufatura como na cooperação simples, o corpo de trabalho existe para que o capital exista, desse modo, o mecanismo social de produção, que são todos os trabalhadores, transforma-se na força produtiva do capital. O próprio indivíduo dessa forma, é dividido transformado em mecanismo automático de um trabalhador parcial.
O trabalhador no capitalismo, vende sua força de trabalho ao capital por não deter os modos e meios de produção, desse modo, tudo é transformado em mercadoria, até mesmo sua inteligência e conhecimentos. Na manufatura, segundo o autor, o trabalhador coletivo e o capital, só podem enriquecer-se em força produtiva social se o trabalhador empobrecer as forças produtivas individuais.
A divisão social do trabalho retira do trabalhador a oportunidade de pensar, assim, o trabalhador se condiciona