Kant
“O que podemos conhecer?”, foi o que Kant se perguntou quando iniciou sua investigação. Foi à procura da razão e seus limites, ao invés de investigar como o mundo deve ser para que se possa conhecê-lo, como outros filósofos tinham feito até então. E disse que: “o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis”. Estas faculdades a priori são:
Sensibilidade: Nos permite receber ou perceber objetos mediante impressões (sensações) através dos sentidos externos. Estas impressões são percebidas no espaço e tempo. São indispensáveis para que se possa ter acesso ao conhecimento empírico (sensível). Funciona da seguinte forma: um objeto tem mútiplas sensações, como: cor, cheiro,calor, textura, etc. Podemos chamar estas de matéria do fenômeno, que é o conteúdo da experiência. Para que estas sensações tenham algum sentido para nós (para que possamos realmente conhecê-las), elas precisam, primeiramente serem colocadas em formas a priori da intuição (o espaço e tempo), que surgem antes de qualquer representação mental do objeto. Ou seja, um objeto da experiência só pode ser conhecido se for dado em um espaço e tempo.
Todo conhecimento começa com a experiência, mas ele é organizado pelas estruturas a priori (espaço/tempo) do sujeito.
Entendimento: Nos permite dar forma, unificar e ordenar os dados recebidos da experiência. O conhecimento (juízos) são operações de interpretações e organização dos dados sensoriais. O conhecimento é resultado da aplicação dos conceitos à experiência. Kant classificou os juízos em três tipos:
- Juízos Analíticos ou explicativos: Só analisa, não se acrescenta mais nenhuma afirmação. Ex.: “O triângulo tem três lados”. A afirmação não está dependente da experiência e, por isso, trata-se de um juízo a priori.
- Juízos Sintéticos ou ampliativos: