Kant
A teoria de Kant parte da constatação que nem o racionalismo nem o empirismo explicam a ciência de forma satisfatória. Sendo assim para Kant qualquer forma de conhecimento parte da filosofia, passando de metafísica para epistemologia, e tornando a filosofia nesse momento histórico solída, sua principal obra Crítica à razão pura, trata de esclarecer toda sua filosofia sobre o conhecimento.
O racionalismo parte do principio que é a razão, o pensamento a principal forma de conhecimento, e que a experiência sensível está em segundo plano e pode ser até mesmo prejudicial ao mesmo. (essa corrente utilizava-se dos juízos análiticos a priori) “o racionalismo é o conjunto das filosofias que sustentam que basta o pensamento puro, tanto para ciência formal, como para ciência fática” (Bunge, 1986: p.165). Segundo Kant, a falha do racionalismo estava em não perceber a razão e a experiência como aliadas, ou seja, tentar separalas onde a própria razão cria contradições.
Precursores:
Para Platão o mundo sensível estava em constante mudança, Platão afirmava que a existência de um segundo mundo, o mundo das ideias, que de fato era externo ao homem e toda construção do mundo sensível era feito a partir da recordação da perfeição do mundo das ideias, ou seja, em uma vida pré-terrena contempla-se o mundo das ideias, após a reencarnação traz-se consigo as ideias inatas das coisas imateriais do mundo das ideias.
Pra Descartes a razão era capaz de chegar ao conhecimento da realidade de modo semelhante ao conhecimento matemático. Retomou a teoria das ideias inatas afirmando que as descobertas que fazemos através da duvida metódica e verdadeira, pois Deus não daria ao homem uma razão que o enganasse.
O empirismo parte do principio que as experiências são as principais formas de chegar-se ao conhecimento discordando, portanto das ideias inatas, acentuando as relações da causa e efeito sendo a