Kant
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Professor: Clayton Hillig
Acadêmico: Daniel Cesa Generosi
RESENHA
Kant, Immanuel. Das preposições fundamentais da razão prática pura. In: Critica da Razão Pratica. SP: Escala, ano, p. 33 a 76.
CAPÍTULO 1: DAS PREPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS DA RAZÃO PRÁTICA PURA
Definição:
As preposições fundamentais praticas, segundo Kant, relacionam-se a uma determinação geral da vontade. Desta dependem as seguintes regras práticas: subjetivas, validas somente quando é condicionada a vontade do sujeito; objetivas (ou leis práticas, quando válida para a vontade de todo ser racional). (p.33-34)
Teorema 1
O teorema para Kant consiste em uma tese e uma demonstração, ou seja; o desejo por determinado objeto, pressupõe a ação. De forma prática o desejo por um objeto precede à regra pratica, sendo que este princípio sempre será empírico, ou seja, fundamentado na observação e experiência do sujeito. Entre o desejo e a efetivação pela conquista do objeto tem-se o que Kant chama de prazer. Para o autor este necessariamente deveria ser “pressuposto como condição da possibilidade do arbítrio”, dado que não pode se mensurar a priori; se a representação do objeto esta ligada ao prazer ou a dor. Se um objeto de desejo antecede a regra pratica virando condição para fazer dela um princípio prático será sempre um principio prático empírico. Se um princípio se e fundamenta somente em uma condição subjetiva de um prazer ou uma dor (não levando em consideração o conhecimento prático empírico), tal princípio nunca poderá ser considerado uma lei prática.(p.35-36)
Teorema 2
Consiste de uma tese e de uma demonstração. A tese consiste nos princípios práticos e materiais e incluem-se na felicidade própria e que segundo Kant isto não é principio de moralidade e sim de felicidade. Demonstração refere-se ao prazer decorrente da representação de