Kant
Fernando Martins Ribeiro Neto
Universidade Federal do Maranhão-UFMA
Email: fernando21neto@gmail.com
Objetivo Geral: Analisar e interpretar as ideias centrais do kantismo contidas em a “A crítica da razão pura”. Entender basicamente as principais teorias referentes às possibilidades do conhecimento humano na obra, e como o filósofo Immanuel Kant chegou a tais teorias: o problema da representação, a teoria do esquematismo e sua filosofia transcendental como um todo. Entender o que foi a revolução corpernicana em Kant e compreender suas as propostas de solução para os problemas do inatismo e do empirismo no século XVIII.
Palavras chaves: kantismo, transcendental, representação.
Resumo
A resposta aos problemas do inatismo e do empirismo oferecida pelo filósofo alemão do século XVIII, Immanuel Kant, é conhecida com o nome de “revolução copernicana” em Filosofia. Por quê? Qual a relação entre Kant e o que fizera Copérnico, quase dois séculos antes do kantismo? Para entender essa questão se faz necessário compreender primeiro o que foi o problema da representação em Kant, bem como o desenvolver de sua teoria na crítica. Para os cartesianos, conforme veremos, a teoria da objetividade passa em última instância pelo recurso a Deus (em Descartes, pela “garantia divina”; em Leibniz, pela “harmonia preestabelecida”). No final, ele é invocado como um deus ex machina para resolver o “problema da representação”, ou seja, para garantir que a ideia que fazemos dos objetos corresponde de fato uma realidade. É necessário examinar como a teoria do conhecimento kantista deverá e poderá ficar sem tal recurso. Esse exame nos introduzirá diretamente na significação da questão, aparentemente toda formal e particular, que abre a Crítica: como julgamentos sintéticos a priori são possíveis? Na hipótese cartesiana, Deus deve intervir para garantir a validade de nossos