Kant -Transcedental
O idealismo transcendental kantiano é a concepção de um sistema dado como síntese e superação das duas correntes da filosofia, racionalismo e empirismo. O pensamento de Kant é uma etapa decisiva. Sua fecundidade está longe de esgotar-se e foi ponto de partida para a filosofia moderna. O pensamento kantiano, desse modo, marcou diversos outros pensadores posteriores a sua época, como Fichte, Schelling, Hegel e Shopenhauer. Suas obras são referência fundamental para diversas correntes filosóficas.
Kant distingue a liberdade na moral e no direito, pois, no primeiro caso ela é interna e não admite qualquer forma de coerção, enquanto que no direito, a liberdade é externa e depende da coerção para ser cumprida. O ideal para Kant seria que as ações morais fossem cumpridas pelo puro respeito ao dever e pela coação da razão.
O CONHECIMENTO EM KANT:
Como tese principal, Kant defende que não somos capazes de conhecer as coisas tais como elas são em si mesmas. Para REGO, ele recusa tanto o dogmatismo, quanto o ceticismo.
Tudo o que podemos conhecer são os fenômenos e não as coisas em si, mesmo sendo viável pensar as coisas em si.
Na visão do escritor PASCAL, o filósofo estabelece a distinção entre sensibilidade e entendimento. A sensibilidade é a faculdade das intuições humanas e o entendimento é a faculdade dos conceitos.
Segundo Kant, as intuições podem ser puras, de espaço e tempo, ou empíricas, elas são a maneira como recebemos os dados que nos afetam do exterior. Antes de tomar contato com os objetos, sentimos através da intuição o tempo e o espaço. Tudo o que podemos ter acesso através da experiência possui uma ordem no tempo e um lugar no espaço
Já o conhecimento puro conduz a juízos analíticos e sintéticos. Os juízos sintéticos podem ser a priori (não dependem diretamente da experiência), e são universais e imprescindíveis; ou também podem ser a posteriori (dependem diretamente da experiência), sendo contingentes e