Kamayur
391 palavras
2 páginas
Anderson Monteiro da SilvaAnna C. R. Anunciato
Karla Godoy
KAMAYURÁ
Prof: Carlos Edinei
Barra do Bugres-MT
Kamayurá
De possível origem Aruak, os termos kama e yula associados significam “mortos no jirau”, sendo genericamente aplicados pelos povos falantes dessa língua aos vários contingentes tupis que migraram rumo à bacia dos formadores do rio Xingu. Os Kamayurá jamais se afastaram de sua área de ocupação, na região de confluência dos rios Culuene e Culiseu, próxima à grande lagoa Ipavu, que significa, na língua deste povo, “água grande”.
As casas ali possuem uma tipologia peculiar, capaz de caracterizá-las, com pequenas diferenças, as observações feitas para casas Yawalapiti, Mehináco, Kawayurá e Kalapalo, provavelmente podem ser generalizadas para os outros grupos indígenas xinguanos, as proporções e formas variam ligeiramente, conforme mostrado pelo esquema da forma da casa tradicional xinguana.
A Hok maior possuí planta ovalada nas extremidades e um segmento central de lados paralelos, numa extensão que podia chegar a 30 m de comprimento por 13 m de largura. Nessa casa havia cinco esteios com cerca de 7 m de altura, formando uma linha de sustentava a viga de cumeeira, sendo que os três esteios centrais dessa linha estavam separados com 1 m de distância um do outro.
Varas, duas a duas, saiam do chão e terminavam uma na cumeeira, definindo o formato característico da sessão da casa e de sua cobertura – parede, e a outra um pouco mais embaixo, constituindo uma espécies de ‘forro’, que funciona também como jirau, uma fiada de esteios menores, com 1,6 m de altura, está separado por 60 cm do arranque das varas de cobertura - ´parede, e circundavam o perímetro interno da habitação, como uma mureta, com a função estrutural de apoiar o início da curvatura das varas.
Uma sequencias de varas mais flexíveis, amarradas horizontalmente duas a duas e por baixo das varas de curvatura, espaçadas entre si 1 m aproximadamente, definia a