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Resumo: Ética Empresarial sem moralismo

A ética já é citada bem antes mesmo da reforma protestante, no período em que as riquezas acima do necessário eram distribuidas entre os necessitados. Sendo assim minimizava os motivos de lesar o próximo visando somente o seu. No atual ambito empresarial, condutas inescrupulosas inspira fins egoistas e substitui o comércio, vez por outra, pela guerra e pirataria tudo isso quando o assunto é a lucratividade. Empresarios e gestores atuais encaram todo o dia o velho desafio de Glaucon irmão de Platão “Se uma pessoa puder mentir, trapacear e roubar e nunca ser pega, por que deveria ser honesta?” (Hyman, Skipper & Tansey, 1990). Justamente é nesse contexto que temos que refletir sobre essas condutas erroneas, pois essas decisões empresariais não são neutras, sempre afetam as contrapartes (Stakeholders). Dito de outra forma a natureza das empresas não podem ser amoral, como se estivessem acima do bem e do mal. As empresas tem acima de tudo uma imagem a sustentar, patrimonio indispensavel para a continuidade do negócio e com isso não se pode deixar desvalorizar meramente pela moeda publicitária. O importante não é saber se a empresa dispõe de uma essência moral, mas se ela age ou não dentro desses padrões. Porém é preciso enteder para não confundir moralidade com legalidade. Atualmente é possível constatar negócio empresarial legal, mas imoral ou vice versa. A empresa ao decidir sobre suas estrategias deve por respeito aos trabalhadores e aos envolvidos no negócio, observar suas várias categorias sociais (sexo, raça, idade, etnia, religião, ocupação e preferência sexual) afim de não agir de forma que vá em desencontro com a ética e moral dessas contrapartes.
No Brasil rastreia-se uma dupla moral social: moral da integridade e moral do oportunismo. Os valores que permeia a moral da integridade são o da honestidade, a lealdade, a idoneidade tudo aquilo relacionado ao perfil do homem. E os valores da moral do oportunismo