Kaiser
SILVIA COSTANTI / VALOR
Cerveja Depois de mudar sabor, desafio é atrair rede da Coca-Cola
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Chris Barrow, presidente da Heineken no Brasil: “O nome Kaiser sofreu muito nos últimos dez anos, depois de ter passado pelas mãos da Molson e da Femsa”
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Mercado nacional de cerveja
Participação das marcas e dos grupos na venda nacional de cerveja em volume - dez/2011
35
Empresas (fevereiro de 2012)
29,13%
8,3%
Heineken
s
29
23
fin
18,97%
17
8,90%
7,62%
5
4,67%
0
Skol
Brahma
Antartica
Nova Schin
Itaipava
Bavaria
Chris Barrow: O consumidor brasileiro ainda vê a Kaiser como uma marca mais barata e com um gosto ruim, está preso a uma percepção do passado. Nosso trabalho é mudar isso. Estamos elevando a qualidade do produto e procurando vender a marca pelos seus atributos, não porque ela custa menos. O volume que nós perdemos em participação de mercado foi o que era puxado pelo preço. Queremos que a Kaiser possa competir de igual para igual com outras marcas “mainstream”, que seja atrativa para o consumidor, a ponto de ele gastar um pouco mais para comprála. Que a sua estratégia vá além de volume e preço baixo. É claro que nos preocupamos com o volume, é o que faz o negócio crescer, mas não vamos ficar focados só nisso.
Valor: Quanto tempo é preciso para reverter o quadro da Kaiser?
Barrow: Acho que essas coisas são assim: você vai tentando, vai tentando, e uma hora consegue.
Aquelas pessoas que dizem: “Kaiser? Não, eu não bebo”, vão experimentar uma hora e vão achar bom. O nosso primeiro foco está nos consumidores da marca.
Queremos torná-los mais orgulhosos da marca que têm. Depois, vamos buscar o consumidor que toma a marca de vez em quando e, finalmente, aquele que nunca bebe Kaiser.
Valor: Como o senhor analisa o
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o
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ex
clu
siv a 0,5%”, afirma o executivo, ressaltando a oportunidade para a