JUVENTUDE E A PENA DE MORTE: o que os jovens cristãos pensam à respeito da pena de morte
A origem da pena de morte ou pena capital, como também é conhecida, vem do século XVII a.C., em que havia a Lei de Talião existente no Código de Hamurabi, que consistia resumidamente na expressão “olho por olho, dente por dente”, ou seja, a pena equivaleria ao crime cometido. Muitos pensadores de grande expressão e contribuição histórica já defenderam esta forma de punição, como Aristóteles, Platão, Jean-Jacques Rousseau, São Tomás de Aquino, Georg Wilhelm Friedrich Hegel e Immanuel Kant.
A decisão de condenar alguém a pena de morte cabe a um juiz ou a um tribunal, que caso considere o réu culpado, este terá a sua vida retirada. Os responsáveis pelo julgamento podem cometer erros e se enganar como todos, e o fato de poderem se enganar é uma das principais críticas a pena de morte, pois um inocente pode acabar sendo considerado culpado injustamente. Outra posição contra é do ponto de vista religioso, que afirma que apenas Deus pode retirar a vida de uma pessoa.
A pena de morte já foi abolida da maioria dos países por ser considerada cruel e ir contra os direitos humanos. Segundo o artigo III da Declaração Universal dos Direitos Humanos “toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”, e conforme o artigo V “ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”. Com base nesses artigos, alguns chegam à conclusão de a pena de morte não deve ser utilizada, justamente por ir contra os direitos que são garantidos a todos,