Juventude e drogas
Jakciane Simões dos Santos*
Nos dias atuais o uso das drogas tem tido um aumento significativo, atraindo facilmente a juventude do nosso país. Sendo um assunto bastante polêmico, nos leva a várias discussões. Porém esse problema não terá uma fácil resolução como muitos pensam. Uma ação que não resolveria o problema seria a prisão daqueles chamados “profissionais do tráfico”, uma vez que os mesmos estão cada vez mais organizados, como a estrutura de uma empresa.
Outra medida não muito eficaz seria a internação desses jovens usuários de drogas em clínicas especializadas em reabilitação; o motivo da ineficácia é que a quantidade de jovens dependentes supera o número de vagas que as clínicas dispõem.
Com isso, pode-se perceber que não se pode tentar acabar com o mundo das drogas de uma hora para outra, ainda mais depois que esta se expandiu. O que deve ser feito é prevenir, por meio de políticas públicas que incentivem a formação de famílias mais estruturadas, onde desde criança, a pessoa possa começar a se conscientizar dos valores necessários para ser um bom cidadão, saber sobre seus direitos, mas, principalmente aprender que deve exercer deveres. Ao crescer, esses ensinamentos serão evidenciados na personalidade do jovem, tornando-o uma pessoa com uma visão mais otimista e mais ampla do mundo, tendo menos chances de deixar-se levar para esse mundo de obscuridades.
O mundo está cada vez mais competitivo e exige um preparo intelectual cada vez maior. A globalização por sua vez também sufoca quem foge dela. O jovem se vê imaturo e despreparado para decidir e encarar as exigências provenientes da globalização. Hoje a infância e a adolescência estão sendo abreviadas. Se exige de uma criança e de um jovem uma responsabilidade muito grande. Por outro lado, o jovem encontra o conflito de 3 gerações: os avós, os pais e os filhos.
Gerações distintas: a primeira paternalista, autoritária,