juventude nazista
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha sofreu algumas punições internacionais por ser considerada a responsável pelo conflito. Somada às sanções (Seção punitiva da lei, que resulta nas penas contra os que a transgridem), uma crise afetou todo o mundo capitalista em 1929, causada pela quebra da bolsa de valores de Nova York. A associação desses fatores com a instabilidade política da Alemanha causou graves problemas sociais e econômicos entre os germanos. Em meio a um cenário de pobreza e ausência de esperança, o jovem Adolf Hitler conquistou muitos seguidores com seu discurso enérgico, renovando as esperanças de um povo e fazendo-o acreditar na sua superioridade sobre os demais. Hitler assumiu o comando da Alemanha em 1933 e oficializou um programa de limpeza étnica e de expansionismo da raça que chamava de ariana. Assim, o Nazismo tomou conta do Estado.
A Alemanha Nazista e as ambições de Adolf Hitler foram marcadas por várias práticas e instituições encarregadas da promoção da raça ariana. Uma dessas instituições foi a chamada Juventude Hitlerista. Hitler não acreditava que as escolas públicas fossem capazes de doutrinar os mais jovens da maneira adequada, criando uma instituição própria para isso. O comando da Juventude Hitlerista foi dado a Baldur von Schirach e, pouco tempo depois, Hitler extinguiu todas as organizações de jovens que não fossem nazistas. A organização pulou de cerca de 100 mil membros em 1932 para quase oito milhões de membros em 1938. Com a crescente militarização e as pretensões de guerra cada vez mais evidentes por parte da Alemanha, uma lei obrigou a convocação de todos os jovens alemães para integrarem a Juventude Hitlerista. Os pais que se recusavam estavam sujeitos a prisão e seus filhos eram enviados para orfanatos ou qualquer outro local determinado pelos nazistas.
A Juventude Hitlerista promovia intensa doutrinação dos jovens alemães. Entre seis e dez anos de idade, as crianças estavam