Juventude na política

O jovem tem por natureza a vontade de reivindicar, ir contra, não é a toa que foram os principais responsáveis, desde a antiguidade, por atos que vão desde simples manifestações até a derrubada de governos, ou seja, é de fato um agente transformador, tanto política quanto socialmente falando.

No passado os jovens foram muito mais ativos, porém é necessário esclarecer as circunstancias em que isso ocorria, repressão, censura, militarismo, problemas econômicos fazendo com que uma mudança urgente se fazia necessária, assim como o Brasil dos anos 60 e 70 e/ou a queda do governo Collor com o movimento estudantil dos caras pintadas.
Atualmente, parece que a nova geração perdeu um pouco de seu instinto revolucionário, mas não totalmente, um exemplo disso são as manifestações ocorridas no Brasil, ou o que vem acontecendo na Síria e Egito, de forma extremamente violenta, onde ditadores no poder a décadas, estão caindo em função de mobilizações organizadas pela juventude, a procura de liberdade de expressão e de uma sociedade mais justa.

Tudo parte de um senso critico apurado, sabendo distinguir o bom do prejudicial, precisamos entender, que o poder esta em nossas mãos, ou seja, temos o dever de investigar e participar direta ou indiretamente das eleições, pois a escolha correta de nossos representantes associada a mobilizações e reivindicações, certamente facilita e muito atingir tais objetivos, afinal o que seria de um país e seus governantes sem o seu povo.

Hoje em dia um bom exemplo sobre falta de ética são os políticos, que desde que nasci não vejo ética na política, isso se algum dia ela existiu nesse meio. Porém, parece que com o passar dos tempos, a não-ética foi ficando mais aberta ao ouvido e olhar de todos. Os políticos roubam e a pessoa que está numa classe mais alta dentro dessa democracia diz que não sabia de nada, e mesmo comprovado que sabia, continua com o mesmo discurso: "eu não sabia de nada!". Cadê a ética?
Mas o que me deixa mais indignado é