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Este capítulo é dedicado a partida do rei D. João VI do Rio de Janeiro para Portugal no dia 26 de abril de 1821 “era o ato final da corte portuguesa no Brasil” (Cf. GOMES, 2007, p. 318), deixando para trás um país totalmente mudado com o processo de independência eminente.
Na manhã de 26 de fevereiro uma multidão aglomerada no Largo do Rocio exigia a presença do rei e que ele assinasse a Constituição Liberal. Sem alternativa “o último rei absoluto de Portugal e Brasil, aceitava, sim, jurar e assinar a Constituição que lhe tirava parte de seus poderes”.
A comitiva do rei incluía cerca de 4 000 portugueses no total dos 40 000 que o haviam acompanhado na fuga de 1808. O retorno da corte deixou o Brasil à míngua às vésperas de sua independência, pois segundo Gomes “D. João raspou os cofres do Banco do Brasil e levou embora o que ainda restava do tesouro real que havia trazido para a colônia em 1808” (Cf. GOMES, 2007, p. 321). Esse saque de recursos teve conseqüências dramáticas na economia brasileira.
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32. Relacionado ao seu futuro como rei de Portugal
D. João chega a Lisboa no dia 3 de julho tendo novamente – a bordo do navio – jurar a nova constituição aceitando algumas imposições que na época da monarquia eram inimagináveis como a proibição de vários de seus companheiros ao desembarque acusados de corrupção.
27. O NOVO BRASIL
Neste capítulo o autor analisa, ou melhor, cria suposições de como seria o Brasil, hoje, se a corte não tivesse vindo para o Rio de Janeiro. Ele diz que a maioria dos estudiosos faz um balanço positivo da vinda de D. João VI para o Brasil, pois “num espaço de apenas uma década e meia, o Brasil deixou de ser uma colônia fechada e atrasada para se tornar um país independente” (Cf. GOMES, 2007, p.326), que segundo Oliveira Lima citado por Gomes, D. João foi o verdadeiro fundador da nacionalidade brasileira.
Entre as conseqüências da não vinda da corte para o Brasil estariam: 1. O