Justiça e Injustiça de Aristóteles
1875 palavras
8 páginas
1 INTRODUÇÃO Aristóteles deixa documentado e de herança a seu filho nicômico uma das grandes obras filosóficas e pedagógicas, obra esta que tinha a função de auxiliar a termos educação e formação de um ser humano ético com conceitos e reflexões, seres humanos que saibam definir e diferenciar o justo do injusto, o bem e o mal, o certo e o errado e acima de tudo, seres humanos felizes. No capítulo V de seu livro de seu livro, Aristóteles faz uma análise filosófica dos conceitos da justiça e injustiça do homem, analisando as espécies de justiça que visam garantir a sobrevivência do individuo em seu meio. Partindo do princípio de suas análises e de seus questionamentos, Aristóteles supõe que a justiça está baseada na forma com que os indivíduos se relacionam com outros indivíduos, de forma que esse individuo respeite o espaço do outro, que todos tenham a sua parte e que esta parte não seja maior e nem menor que a do outro. Para Aristóteles, a justiça é a parte da virtude perfeita e a injustiça e o vício por inteiro. Analisa o injusto como sendo ilegal, desigual ou não equitativo e a justiça se contrapondo como sendo legal, igual ou equitativa, sendo assim, Aristóteles traça paralelos entre eles de forma a buscar definições cabíveis e importantes.
2 DESENVOLVIMENTO Aristóteles inicia sua análise tentando buscar a verdade sobre a justiça, entendendo que o senso e o conceito de justiça é a disposição moral que torna o indivíduo apto a realizar atos justos ou atos injustos. Entende-se que às vezes as disposições são conhecidas a partir de onde são encontradas, por exemplo, se sabemos o que é ter uma boa condição corporal, sabemos tudo que é bom ou ruim para se ter uma condição corporal, entre muitos outros exemplos. Quanto aos sentidos e significados de justiça e injustiça, Aristóteles determina que o injusto é o indicativo daquele que transgride a lei, aquele que toma mais do que lhe é devido. E o