Justiça para sócrates
A esta altura do diálogo, entra em cena o sofista Trasímaco que, após cobrar pela discussão, define a justiça como “o interesse do mais forte”. Algo que depende do interesse de quem governa. Tirando assim, como sofista que era, toda dimensão ética da justiça (338c).
Céfalo
Platão inicia seu diálogo dando a localização e os afazeres das personagens, principalmente Sócrates que atua como narrador-personagem na história.
Ao irem ao Pireu para uma festa celebrada em honra da deusa (cf. 327a) Sócrates, acompanhado de Glaucon (irmão de Platão), é reconhecido por Polemarco que imediatamente, ao perceber que Sócrates estava para retirar-se, o impede e convida-o para que fosse à sua casa no intuito de terem um prazeroso diálogo. Começa a apresentação de algumas personagens que terão importante participação na seqüência do diálogo.
O importante a salientar, nesse primeiro momento, é o diálogo que se inicia com Sócrates e Céfalo no momento em que Sócrates chega à casa de Polemarco. Ë de suma importância esse primeiro momento, pois o mesmo delineia a necessidade de se definir justiça, ou seja, é