Justiça em meio ao capitalismo

Justiça X Sociedade Capitalista
O ideal de justiça esta cada vez mais distante da nossa realidade atual, pois a nossa sociedade não promove os meios necessários para a realização da justiça; valoriza, de forma absurda, o capital e desvaloriza o homem; homem, este, que vive alienado e que não luta por seus ideias de justiça
A sociedade atual, capitalista e gananciosa, não preenche os requisitos de uma sociedade justa, pois ela não se desenvolve relativamente igualitária em termos econômicos, não garante condições dignas de trabalho, não trata de forma igual a população e principalmente não trata o homem como ser humano.
O capitalismo cegou a sociedade, as pessoas não são mais vistas como portadoras de direitos, como seres dotados de individualidades, de limitações, mas, porém humanas. O sistema vê as pessoas, apenas, como seres pragmáticos, produtores de mercadorias. Aqueles que não atendam as exigências, que por uma deficiência, debilitação ou falta de conhecimento não se adéquam aos padrões são colocados às margens do sistema.
O modelo capitalista se tornou uma espécie de “prisão humana”, rege a vida dos indivíduos submetidos a ele. Os quais não têm suas próprias ideias, não pensam de maneira individual, são condicionados pelo sistema a seguir sempre os mesmos padrões: trabalhar, trabalhar e trabalhar para conseguir se adequar aos modelos impostos: a roupa a ser usada, o carro a ser comprado, o alimento a ser consumido.
O senso de justiça, de igualdade, de humanidade foi perdido. O sistema impõe a alienação nas pessoas, que se conformam com a sua situação, não pensam, não lutam, não questionam, não exigem seus direitos. Agem como uma mera peça na linha de produção, no sistema produtor de mercadorias.
Não há possibilidade de justiça, em uma sociedade que sobrepõe certos indivíduos em relação aos outros. Coloca o homem branco de classe alta em um pedestal e excluí e põem as margens do sistema o índio, o negro, as classes baixas, o não adaptado à vida