justiça crsitã
Justiça Cristã
Discutem-se a imbricações existentes na cultura medieval entre Justiça e religião
1) Influência das Sagradas Escrituras sobre a ocidental:
● Tradição
● Hábitos
● Costumes
● Crenças populares
● Moral
● Instituições
● Ética
● Leis etc.
Cristianismo: religião ou filosofia?
Filosofia cristã
A Filosofia, dentre outras bases doutrinárias, pode ser “cristã”
2) Doutrina Cristã: produção de suficiente abalo no espírito humano, apesar
● de sua utilização histórica (catolicismo, luteranismo, calvinismo etc.);
● dos desvios decorrentes da liberdade humana no discernimento dos conteúdos morais e religiosos;
● das interpretações circunstanciais.
3) Da Doutrina Cristã, de caráter religioso, pode-se tirar os preceitos básicos sobre a justiça, mesmo não sendo o cristianismo uma doutrina política ou jurídica.
4) Deve-se, pautando-se nos Evangelhos, desvincular, por exemplo: ● Da justiça instituída como cristã no Império Romano após a adoção do Cristianismo, por Constantino, como religião oficial; ● Da justiça praticada pelos senhores feudais como soberanos medievais que retiravam seus poderes de Deus;
● Da justiça praticada pela Inquisição (Santo Ofício), fundada no séc. XI, que exercia poderes de julgamento sobre a vida das pessoas identificadas como hereges (jus vitae ac mortis).
5) O que se deve levar em conta na pesquisa sobre a justiça cristã:
-O julgamento de Jesus como fato humano de grande significado, uma vez que provocou extraordinária expansão de sua curta pregação (Ele nada escreveu);
- Que a doutrina sobre a justiça incorpora uma esperança e um anseio pela justiça divina;
- Diferenças entre os ensinamentos de Jesus e os do Antigo Testamento.
8.2 Ruptura com a lei mosaica
1) Relativo distanciamento entre a pregação de Cristo acerca da justiça e a palavra dos profetas do Antigo Testamento;
2) Kelsen apóia-se nesse fato (contradição de sentido entre o Antigo e o Novo Testamento) para relativizar